Memorando

movimento

melhor ua: projetar os próximos 50 anos

O movimento “Melhor UA: Projetar os próximos 50 anos” agrupa um conjunto de pessoas comprometidas e empenhadas com uma visão da Universidade de Aveiro pautada por princípios de qualidade, rigor, transparência, inclusão, inovação e participação democrática, que, em comunidade, quer construir uma MELHOR UA.

Com a aproximação das eleições para o Conselho Geral, órgão da máxima importância para a definição da estratégia futura da instituição, num contexto particular que será marcado pela comemoração dos 50 anos da Universidade de Aveiro, será fundamental a reflexão sobre o que queremos para o futuro, sobretudo tendo em conta os desafios, alguns inéditos e inesperados, com que nos deparamos, como o contexto pós-covid, o novo paradigma da educação, a integração na comunidade de novos docentes e investigadores, as exigências atuais da investigação e da cooperação com a sociedade, a estagnação das carreiras dos TAG, entre outros. Este marco histórico tão importante deve ser aproveitado não só como um momento de celebração, mas principalmente como uma oportunidade única para repensar a instituição e as suas dinâmicas, debater a sua organização e as suas limitações, consolidar as suas ideias diferenciadoras e projetar o seu futuro, de modo a que possa continuar a evoluir e a crescer de forma sustentada. Acreditamos que o Conselho Geral deve ser o órgão vital dessa reflexão e desse debate, envolvendo a comunidade (estudantes, TAG, docentes, investigadores, bolseiros) de forma ampla, promovendo a intervenção de todos e de todas. Desta forma, o Conselho Geral também tem uma oportunidade para se reaproximar da comunidade, abrindo-se à participação, ideia que vem sendo justamente reivindicada.

A exigência sobre a qualidade dos membros que vierem a ser escolhidos, mas também a sua objetividade e liberdade para esta missão, é enorme, na medida em que a sua ação vai muito além da escolha de um futuro reitor ou reitora, implicando reflexão, a avaliação da situação atual da instituição e a definição da sua estratégia de desenvolvimento para os próximos anos ou décadas, determinando em larga medida o seu futuro. A sua autonomia em relação a outras agendas e estratégias é, pois, determinante para a sua ação efetiva e consequente.

Nessa medida, precisamos de um Conselho Geral que possa, com isenção, independência e transparência, ajudar a traçar as linhas de desenvolvimento futuro da UA, que queremos MELHOR, contribuindo para uma visão estratégica que envolva toda a comunidade, dando voz à pluralidade que a caracteriza. Precisamos de um Conselho Geral que possa estar mais próximo da comunidade, que a escute e integre a sua voz nas suas recomendações; aberto à reflexão e à discussão de todos os temas, mesmo os mais difíceis e desafiadores, como a articulação entre os ensinos universitário e politécnico, uma estratégia diferenciadora de internacionalização e a exploração de possíveis vantagens do regime fundacional. Precisamos de um Conselho Geral proativo, mais interventivo e mais crítico, mas também mais comunicativo, mais exigente e mais comprometido com a melhoria global da instituição, que preste contas da sua atuação.

Porque um MELHOR Conselho Geral implica uma MELHOR UA, mais participada e mais representada, com MELHOR capacidade de resposta aos desafios que se avizinham, criativa, inovadora, humanista, uma UA MELHOR, preparada para a construção de um futuro promissor.

E é também na lógica da construção de uma MELHOR UA que este movimento se assume como independente de quaisquer candidaturas a reitor/reitora da Universidade de Aveiro, estando concentrado apenas e exclusivamente na eleição dos elementos que representem MELHOR a diversidade da UA no Conselho Geral.